Eu sempre tive esse sonho. Viajar e, sair por aí, explorar. Nas vésperas de realizá-lo pela primeira vez (porque outras certamente virão), me perguntam como me sinto. E isso requer reflexão, porque eu simplesmente não sei. É como se existisse um bloqueio. Está tão dificil 'sentir' o tempo, quanto detectar a distância entre o carro e a calçada. E o pior é que não há espelhos. Nesse caso sou eu, eu mesma e sem Irene.
Minha consciência me questiona e me tranquiliza muitas vezes ao dia: Quanto é um ano? 365 dias e 4 estações? São quantos churrascos na granja? Quantos abraços apertados? Quantas festas de turma? Quanta saudade? É isso. É muito. Por isso que dói. Quanto é um ano? São quantas pessoas novas? Quantos lugares pra conhecer? Quanto de aprendizagem num país diferente? É isso. É muito. E é por isso que empolga.
A distância machuca, e a novidade envolve. Não vou ficar lá pra sempre. Nem aqui. Desprender-se é um ato de coragem e um grito de liberdade. E ser livre não é deixar o passado para trás, mas saber a importância dele no futuro. Você já sabe?
Vou lá descobrir e já volto.
Marcela é ausente e pode não responder.
quarta-feira, 9 de julho de 2008
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2 comentários:
aewww menina! parabéns pela estréia no mundo blogueiro.. agora sai fuçando e adicionando td mundo! hehe.. jah t adicionei no meu.. passa lah pra dar um oi! hehe
e vamo lah q ta quaaase chegando nossa hora!
essa vai longe!!!!
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