quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Ah, que poder as fotos tem. E ainda ha quem pregue pela ‘maquina do tempo’. Desconheco a razao. Mais uma entre tantas? Eu nao havia me dado conta, ainda, que olhando minhas fotos sou capaz de retroceder no tempo e me re-descobir. Na maioria das vezes, adquiro a certeza de que ha felicidade em todas as paginas do meu livro. Me pego com o mesmo sorriso no rosto e- ah, se eu fecho os olhos! O ser-humano e’ retardatario, nunca se da conta na hora exata.
Olhando minhas fotos antigas, mergulho em meio ao maior contemplamento. Eh admirando aquilo que vivi que me dou conta do tempo bom por qual passei e que, na epoca, nao sabia que era tanto.-nao e’ exatamente uma questao de saber valorizar os momentos, a grama do vizinho e’ que sempre parece mais verde-. Olhando fotos eu me encontro lado-a-lado a pessoas que ja se foram, e sou capaz de conversar por horas naquele mesmo banco que um dia sentei. Sou capaz, ate, de reproduzir mentalmente o que se fez e, voltar a sentir o carinho e a amizade pelas pessoas com quem convivi.
Sem essas imagens do meu passado, ou do meu presente –que um dia me trarao este mesmo sentimento bom, por sorte- eu ja nem saberia com quem me pareci, ou como sao meus pais. Agora, distante, as fotos sao o meu refugio. Sao elas que teletransportam as pessoas e os lugares, de que mais sinto falta, pra perto de mim. E com tantas coisas boas que uma foto traz, a gente ainda se importa com a cara que sai. Meros mortais. Ha muito mais por tras de um sorriso que se petrifica. O tempo ha de mostrar.

Eu

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